montricot

oi!

Eu sabia que ia ter que diminuir (ainda mais) o ritmo, mas não esperava que chegasse ao ponto de passar mais de um mês sem postar...

O problema é que, além da correria (que, pelo jeito, está virando o 'normal', ao invés de 'apenas uma fase' :-(, minha máquina resolveu dar uma bichada (e eu sem tempo de mandar consertar, lógico) e só fotografa direito quando lhe dá na telha. E a proposta deste blog não era só texto sem fotos (ou só com fotos dos outros).

Junte a &*&¨%$$ da disidrose que ainda não está 100%, e que se agrava toda vez que mexo com fios de lã ou acrílicos, e vários projetinhos que estavam a meio caminho tiveram que ser deixados de lado.

Mas sempre tem um lado bom. né? Principalmente quando se tem uma montanha de fios de algodão à disposição (e tem quem não entenda porque juntar um bom estoque de material faz parte do cotidiano de todo mundo que gosta de se aventurar pelo mundo das manualidades :D)

Aproveitei que a Associação dos Fibrocísticos daqui ia montar um bazar e, além de ter doado uma montanha de bugigangas, resolvi pegar dois novelos do meu stash da Bella e finalmente testar uma receita de pegador de panela em espiral (receita free no Ravelry).

E, quando vi, não descansei enquanto não fiz uma dúzia deles, hohoho

Achei que, com a chegada da chuva, meu problema com as mãos iriam melhorar, mas que nada... Aí não me restou alternativa senão terminar essa colcha começada há 3 anos e parada há, o quê? Ano e meio?

Ela estava bem uns 70% pronta, e nem lembrava mais por que tinha parado. Com certeza a epiconditile foi um dos motivos, mas acho que não foi só. De qualquer jeito, estou apaixonada por ela de novo. E falta tão pouco!!!

something old, something new

Deixa eu aproveitar que tinha este post semipronto (coisa pouca, só uns VINTE DIAS) pra comentar da foto da Greer Garson.

(Levei um susto quando abri meu e-mail e vi que tinha um monte de comentários aqui. Pensei: quequiaconteceu??? É que não lembrava que tinha agendado o post...)

É que as coisas andam corridas (conta uma novidade, vai, Da. Solange?), não gosto de deixar o blog abandonado muito tempo e, como há teeeempos eu coleciono imagens relacionadas ao tricô (pra usar no blog, veja bem, só que quase nunca faço isso), programei a publicação de algumas delas.

Ah, e remexendo no baú (ainda tem acento? é flórida passar pela terceira reforma ortográfica; quando você acha que domina mais ou menos o idioma, vem alguém pra acabar com a alegria da gente. e nem me puxem o assunto das novas tomadas, que eu viro fera) vi que tenho muitas fotos/imagens guardadas. Como às vezes elas meio que acabam se perdendo por aqui, fiz um tumblr só pra elas, aqui.

Mas rumbora falar do que era pra ser esse post. Que era pra ter sido publicado há 3 semanas. Pra mostrar um trabalho que tinha acabado já há um tempinho.

Que nem que tivesse sido publicado na época seria novidade, porque é outro Crescent Moon Shawl. Não tão bonito quanto o meu primeiro, mas beeeem mais macio de se usar.

(As lãs da Noro são lindas, mas ao tato, nem tanto. Algumas melhoram bem depois de uma lavada/enxaguada com condicionador, mas...)

Este aqui também foi um presente, e desta vez fiz com o Sockin' Sox, um fio para meias 60% lã, 25% bambu, 15% nylon, bem macio, mas que não sei por que cargas causou ou agravou uma crise de desidrose nas mãos que me levou à loucura.

(eu desconfio que só piorou; acho que a causa mesmo foi a junção estresse, alterações hormonais e a baixa de umidade aqui, que é comum nesta época, mas chegou de repente, foi mais forte e está durando mais que o normal.)

Tive que deixar o projeto de lado uns tempos pra ver se melhorava, mas o aniversário da pessoa estava chegando e tive que fazer a franja com luvas de vinil

Coisa linda de se ver :-/

Além da tragicomédia (aprender a crochetar de luvas é muito engraçado - pra quem tá de fora) teve a ironia: com a pressa, eu acabei fazendo o dobro de penduricalhos do que devia. Mas sabe que gostei do resultado? Contrabalançou a leveza do chale, o que faz com que ele não escorregue dos ombros.

Este aqui já foi encomenda da sobrinha/afilhada (ao contrário da filhota, ela a-do-ra tirar fotos ;D), coisa muuuito rara de acontecer. Porque sabe como é, né? Casa de ferreiro com ferro fere (ou coisa parecida).

Ela adora Gossip Girl, e queria uma boina igualzinha à que a protagonista estava usando num dos primeiros episódios da série (este aqui, bem no comecinho do vídeo)

A tia aqui, empolgada, fez três versões, não ficou satisfeita com nenhuma, mas ela gostou desta (esqueci de fotografar as outras duas). Até perguntei à irmã dela se queria uma delas, me ofereci p/ tingir, mas fui solenemente ignorada.

É dura a vida da tia tricoteira :-/ (Mas não faz mal; elas foram esquentar o cocoruto de alguém necessitado :P)

E aproveitando que minha máquina resolveu dar uma pequena trégua (ela anda muito temperamental. sabe aquela pessa que trabalha há aaaaaanoooos na sua casa e, lá pelas tantas, resolve só trabalhar quando e como quiser? pois.), aproveitei pra fotografar essa coisa maaaaais linda que ganhei de presente há uns 2 anos de uma leitora/amiga do blog (falando nisso, Grace, cadê você??????)

Ela mandou fazer com o Madu Lopes (a minha está aqui), um moço que tem faz as coisas mais lindas com porongas (amo as Fridas dele!)

xeque mate (atualizado)

Tem projetos que começam com uma receita ou uma foto como inspiração.

Já outros começam quando a gente se depara com uma combinação aleatória de cores, dois novelos juntos por acaso, que dizem: me faça!

Pois uns tempos atrás eu fui dar uma olhada num armarinho pequeno aqui perto de casa que há semanas anunciava LIQUIDAÇÃO FINAL - ARMARINHO A VENDA! Não que eu tivesse esperanças de grandes achados, porque se aqui nos grandes armarinhos já não se acha tanta coisa interessante assim, que dirá num pequeno.

Minha ideia nem era levar nada mas, nas prateleiras já meio vazias, tinha alguns novelos de Cetim nesse azul e nesse creme clarinho, tão perfeitos um para o outro que foi irresistível. Levei 2 novelos de cada.

Pensei em fazer (mais) um BSJ, mas quando vi esta receita (na verdade, um ponto) não resisti...

O chato é todo aqueles fios que se tem de arrematar no final (é preciso cortar o fio a cada carreira, pelo menos para fazer este efeito que eu queria), e cheguei a arrematar nas primeiras carreiras.

No final, nem precisava. Deu pra esconder tudinho no acabamento (uma carreira de ponto baixo em creme mais o i-cord em azul).

Resultado: uma manta, ou melhor, um *cobertor* (porque ficou pesadinho, 600g - tive que comprar mais um novelo de cada! o incível é que consegui on-line da mesma partida! era ou não era pra ser?) de 90x90cm beeeem quentinho! (Mais detalhes no ravelry)

Ah, e dando uma xeretada nos meus trabalhos guardados a busca de dono, juntei os sapatinhos com seus respectivos casaquinhos...

... que já devem estar esquentando duas criancinhas! (Este segundo foi um dos meus primeiros Baby Surprise Jackets, que acabou saindo muito pequenininho, mas que deve servir bem num recém nascido ou prematuro)

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P.S. Na pressa de publicar o post (que já estava praticamente pronto há quase três semanas) esqueci de fazer os devidos links....

de volta ao começo

Quando comecei minha(s) carreira(s) como tricoteira, pouco depois da fase das roupas de boneca, entrei numa fase de fazer sapatinhos.

Aquelas receitas passadas de mãe pra filha (no meu caso, foi a mãe de uma amiga), anotadinhas num caderno encardido, onde a gente ia seguindo as instruções no escuro e, no fim, dava certo!

Fiz muitos. Adorava porque sempre aprendia uma coisa nova.

Lá pelas tantas, enjoei e nunca mais fiz.

E confesso: como mãe, não fiz nenhum. Achava mais prático usar meinhas. E nunca gostei daquelas fitinhas para deixar o sapatinho no lugar (quem já viu um bebê chutando sabe que eles saem voando). Vestir essas criaturinhas é trabalhoso e, quanto mais rápido a gente conseguir, melhor.

Corta para o começo deste ano, quando uma amiga perguntou se não poderia fazer uns sapatinhos para os enxovais que a avó dela monta para mulheres carentes. Parece que uma senhora que os fazia não estava podendo tricotar.

Quando não achei meu velho caderninho de receitas, o jeito foi procurar por aí. Achei os sapatinhos perfeitos* e não consegui mais parar.

(*só achei a receita no Ravelry)

Essa barrinha dupla deve segurar super bem nos pezinhos e, apesar de ser meio chatinho de fazer até pegar o jeito, este sapatinho não tem nenhuma costura. Ne-nhu-ma.

Em pouco mais de um mês fiz 14 pares, quase um pé por dia. Como eu consigo? Levo sempre um em andamento na bolsa. Basta uns 5 minutinhos esperando a filhota na escola, umas 3 carreiras; mais 10 esperando a dentista, outras  8, e assim vai.

Postei todos os pares individualmente no flickr e no ravelry (ali com detalhes), mas os meus preferidos foram estes 3:

Restinhos de uma das primeiras meias que fiz usando lã própria p/ meias (o efeito da solinha foi uma felicíssima coincidência). Me lembra uma melancia.

Na maioria dos sapatinhos usei restos de lã p/ meia, mas quando vi esta cor da Keamor (sério, porque a gente só acha lã para bebê em tons pastéis?) tive que comprar. Não ficou lindo?

Este foi para aproveitar um restinho da Carinho em marinho que resolvi misturar com a Keamor que usei aí em cima. (Tô achando que esse eu vou deixar guardado para um futuro/a neto/a.)

Não sei quando vai terminar essa minha fase, mas sei que por agora não é :D

solidariedade (ainda que quase tardia ;D)

Dando uma passada correndo, correndo (aliás, é só o que tenho feito ultimamente - claro que sempre roubando uns minutinhos aqui, outros ali com as agulhas, sem contar a meia hora antes de dormir pra desacelerar), mas é que está em cima da hora. O prazo para entrega dos ponchos do Tricô Solidário este ano é agora no fim do mês!

Eu já tinha feito os meus há meses, logo que a Júnia lançou a campanha,o primeiro prontinho, o segundo só faltando arrematar a golinha e costurar (como vocês podem ver na mal tirada foto abaixo, mas foi o que consegui com o tantinho de luz do dia que consegui espremer neste final de semana).

O problema é que, depois de começar a rematar o segundo, eu queria usar um remate novo, mais elástico (achei o do primeiro um cadinho apertado) e tinha que desmanchar o que já tinha feito, mas vá fazer isso com uma lã azul marinho às 11 e meia da noite. A mesma coisa a costura :P

Mas nada como um prazo nas canelas pra um tempinho aparecer, hohoho.

Uma dica para as atrasildas que nem eu: fiz os dois quadrados de uma vez para ter um lado só para rematar ;D

(Ah, e só para registro, usei dois fios da lã Carinho em marinho e, nas listras, um fio do marinho e outro de uns restinhos de Kalu, agulhas 5,5mm.)

Bom, os ponchinhos estão prontos, no máximo na terça estão a caminho, tá Júnia?

No mais, voltei a fazer coisinhas de bebê. Fiz muitos sapatinhos no meu 'começo de carreira', mas há anos não me animava a repetir a dose. A pedido de uma amiga, cuja avó monta enxovais para uma instituição, fiz alguns. E a coisa virou um monstro. Não consigo parar.

Só deu tempo de fotografar este joguinho, um pedido especial da Kaká (meu braço direito e esquerdo há uns 10 anos) para uma vizinha.

o ótimo é inimigo do bom

(Sério, a coisa tá preta. Comecei este post sábado passado, crente que daria pra terminar durante a semana :/)

Correndo, correndo muito. Muitas coisas prontas ou quase, e cadê tempo de blocar/fotografar/usar/dar/publicar?

Pra não ficar totalmente sem controle do que tenho feito, pelo menos a minha lista no Ravelry tenho mantido em dia, mas começou a me dar agonia ver aquela fileirinha de projetos com aquele quadrado branco, sem sequer uma fotinha que fosse.

Sobrou um pouquinho de tempo no final de semana (e abriu o sol, coisa que há dias não víamos direito aqui - não que eu estivesse reclamando, porque antes poder dormir no fresquinho do que no ca-lor infernal que tem feito :/) daí resolvi tirar umas fotinhas mesmo as coisas não estando prontas.

O xale Dianna, da Jane Araujo, apesar de ainda estar na fase 'pré-blocagem', ficou lindo como imaginei. Engraçado que muita gente usou o Noro Kureyon Sock, mas ninguém, pelo menos no Ravelry, usou esta cor (a 236), que achei perfeita para o tema 'folhas'.

Outro que terminei há um tempinho foi um Aestlight Shawl, que também está precisando de uma sessão de alfinetadas no tapete de borracha.

Este é quase inédito por aqui. Há anos não me animava a fazer uma peça assim. Nem preciso dizer porquê, né? ( Só uma dica: começa com 'ca' e termina com 'lor'). Mas é presente, e a pessoa com certeza vai usar.

É um Garter Yoke Cargidan (a receita pode ser comprada aqui). A tricotagem foi até rápida, era até para estar pronto, mas estou apanhando um pouco com as mangas, porque usar agulhas sem pontas nessa espessura (4,5cm) está castigando meus pulsos.

Agora, estou torcendo muito pela blocagem, porque a barra está enrolando muito, e só de pensar em ter que aumentar a dita cuja me dá uma preguiiiiiiiça...

Esta pelo menos está pronta. Usei a receita da Lucy do Attic24.

Minha idéia era usar os meio hexágonos nas pontas para um acabamento mais limpo, cuja receita está aqui, mas no fim eu já estava cansada (a manta serve de colcha para uma cama de solteiro padrão) e tive que aproveitar os poucos dias em que não estava tão quente.

Ah, pra não desanimar, eu primeiro fiz todos os miolinhos e, à medida que ia fazendo a última carreira, já ia emendando (experimentei já emendar em crochê na última carreira, mas não gostei muito - achei mais rápido usar a mesma técnica de costura que usei na Babette - a qual, aliás, estou devendo um tutorial. Já procurei muito por aí - o link que eu tinha não tem mais fotos - e nada. Mas um dia, quem sabe...)

dei fim a um monte de restinhos que tinham sobrado desta manta, desta e desta também (além de alguns novelinhos que acabei comprando para 'apimentar' um pouco a mistura de cores - o que fez com que eu AINDA tenha uma boa quantidade de restinhos pra começar outra:

P.S. Desculpem a falta de retorno nos comentários e nos e-mails. O ano está acabando, aí vêm as férias e a esperança é a última que morre :D

Knit a Poem

via www.poetrysociety.org.uk

Em homenagem ao centenário da Poetry Society, tricoteiras do mundo inteiro tricotaram quadradinhos formando o poema In My Craft of Sullen Art, de Dylan Thomas:

In my craft or sullen art

Exercised in the still night

When only the moon rages

And the lovers lie abed

With all their griefs in their arms,

I labour by singing light

Not for ambition or bread

Or the strut and trade of charms

On the ivory stages

But for the common wages

Of their most secret heart.

Not for the proud man apart

From the raging moon I write

On these spindrift pages

Nor for the towering dead

With their nightingales and psalms

But for the lovers, their arms

Round the griefs of the ages,

Who pay no praise or wages

Nor heed my craft or art.

(O meu, um dos quadradinhos 'em branco', tá lá no meio :D)

baktus - o pulo do gato

Algumas pessoas comentaram no post abaixo (sorry, ainda não consegui responder a todo mundo) que não conseguiram ler/entender a receita origina, mas não tem mistério nenhum: monta-se 4 pontos, cordões de tricô, um aumento na 2.ª carr e, depois, um aumento (sempre do mesmo lado) a cada 4 carr (a Marico, que usou um fio mais grosso, fez um aumento a cada 6 carreiras no dela). Chegando no tamanho desejado, começa-se a diminuir do mesmo lado e na mesma proporção (a cada 4 ou 6 carr), chegou a 4 pontos, remate.

Agora, o que faltou contar é que eu queria usar até o último pedacinho de fio e segui a sugestão da receita original:

Comprei uma balancinha de precisão para saber exatamente quando tivesse usado metade do novelo, ou seja, 50g.

Aliás, uma balancinha como essa estava na minha lista de desejos desde que a vi num post da Yarn Harlot muitas luas atrás (segundo ela, um instrumento tão útil para tricoteiros quanto para traficantes :-D).

O pessoal lá fora usa muito quando tricota meias para saber se vão ter lã suficiente para tricotar o segundo par, já que, normalmente, os novelos de sock yarn têm 100g.

O que era o meu caso...

***

Eu achava que a balancinha seria um luxo, que eu usaria pouco, mas já descobri muitas maneiras de usá-la. Aos poucos vou dando as dicas por aqui.

***

A minha comprei no Ebay junto com outras coisas, mas acho que deve ser fácil de achar nas lojas de importados e tem também no Mercado Livre.

baktus

Sabe aquelas lãs que ficam lindas, lindas no novelo? Aquela mistura de cores perfeita? Mas quando a gente vai tricotar, o efeito fica estranho, ora fazendo uma espiral ou um zigue-zague (ainda tem hífen? preguiça de procurar) nada agradável à vista? Pois é...

Apaixonada por meias e tendo provado o gostinho e a sensação nos pés de uma verdadeira sock yarn (não tem comparação), há tempos venho fazendo um estoque razoável da dita cuja (sempre que o câmbio permite ;D). Também apaixonada pela maciez e calor da alpaca, quando soube da Alpaca Sox (uma mistura 60% alpaca, 20% lã merino Wool e 20% nylon) não resisti.

Fiz esta meia e estava bem animada com a que sairia deste novelo:

Mas não tive sucesso. A repetição das cores resultou numa espiral esquisita. Mesmo assim insisti, mas a coisa ficou pior: por mais que tentasse, não consegui repetir o efeito no segundo pé.

Matutei, matutei, desmanchei e, na segunda tentativa, fiz uma gola (também sem foto). FAIL mais uma vez.

Sem desmanchar (vai que aparece a urgência de um presente de última hora) mas sem cortar o resto do fio, deixei a tal gola marinando no fundo de uma gaveta até achar o projeto certo.

O lenço/cachecol/gola Baktus.

Um projeto simples, onde a mudança constante do tamanho das carreiras (finalmente) fez com que as cores se misturassem de maneira mais harmônica.

E, apesar de pensada para meias, essa lã (macia e quentiiiiinha) fica uma delícia no pescoço!

Taí um projeto que recomendo para lãs mescladas.

(Nas setas, as carreiras que estavam na faixa dos 60 pontos, que é a média de pontos para meias. Tão vendo como as cores ficam encavaladas?)

O bom é que agora sei o que fazer com outros novelos soltos de lãs matizadas que eu comprei porque o novelo é lindo, mas o resultado nas agulhas - blé. Espiem só o que a turma já fez com essa receita no flickr e no ravelry.

the ending of a neverending baby jacket

Estou muito, muito atrás na fila das coisinhas que eu queria falar/mostrar por aqui. Só pra variar, o tempo anda escasso - e, quando sobra, ando preferindo ver/ler as novidades. (Aliás, estou muito atrás também nas respostas aos comentários e e-mails. Devo, não nego pago quando... Vocês sabem.)

Mas, antes tarde do que nunca, eis o casaquinho (de que mostrei uma palhinha aqui). Ao qual dei o nome de Neverending porque, bom, parecia que não ia acabar nunca! Claro que foi só impressão, que a culpa foi da minha falta de tempo mesmo, mas estava me dando agonia levar tanto tempo pra fazer um casaquinho de bebê - e em cordões de tricô. Normalmente eu sou muito rápida quando se trata desse ponto, faço sem olhar mesmo, e é o meu preferido quando não tenho tempo e/ou ando muito estressada e preciso de um projeto mais pra relaxar.

Levou quase um mês (exagero meu, na verdade uns 20 dias), mas ei-lo:

Na verdade, eu não posso culpar a receita(*) pela demora. A culpada fui eu mesma por querer evitar costuras a todo custo.Não só resolvi fazer as mangas com magic loop como, ao invés de deixar uma abertura nas costas ou fazer um meio quadrado perfeito conforme sugere a receita, resolvi fazer as duas partes das costas juntas:

Depois, finalizar com o "attached i-cord" foi moleza (eu adoro esse acabamento!)

Antes que alguém pergunte, o fio que eu usei foi um Regia Cotton, daqueles especiais para meias.

Aliás, eu quase não falo delas aqui, mas eu aaaaaammmmoooo fazer meias. Sempre tenho pelo menos um par nas agulhas (quando não dois ou três). E depois que experimentei a lã própria, não quero saber de outra coisa.

Aliás², me autoelogio todo dia por ter sido previdente e feito um bom estoque de 'sockyarn' sempre que via uma promoção enquanto o dólar estava em padrões aceitáveis, porque daqui pra frente vai ser difícil :(

(*)A receita é paga, custa 4 dólares e vale cada centavo. São 6 páginas muito detalhadas, arrisco dizer que a prova de dúvidas - desde que você consiga ler receitas em inglês :D. Quem quiser, pode comprar diretamente pelo Ravelry. Não achei um link externo para quem não está inscrito lá, mas talvez dê para entrar em contato com  autora pelo seu Flickr .